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Ricardo Evangelista detalha ouro no Pan e mira desafios no adulto

Ricardo Evangelista adicionou mais uma medalha de ouro para a coleção no último fim de semana. Evangelista se tornou campeão pan-americano após ter uma atuação sem falhas no master 2 pesadíssimo.

Ele venceu as três lutas na categoria sem sofrer pontos e alcançou o lugar mais alto do pódio no evento da IBJJF. 

Ricardo Evangelista conversou com a Almada Fight Media após a conquista e fez um balanço de seu desempenho no Pan 2024.

“Meu objetivo seria lutar peso e absoluto, mas meu desempenho foi afetado devido a uma lesão no pescoço que ocorreu por ter dormido de mal jeito. Apesar disso, consegui competir na categoria de peso e lutei bem. Além disso, não sofri nenhum ponto durante a competição”, avaliou o faixa-preta.

O experiente competidor se firmou como um dos principais representantes da GFTeam na última década e constantemente figura no topo do adulto, embora seja master. Ricardo Evangelista tem um currículo invejável na elite do Jiu-Jitsu. Evangelista é bicampeão brasileiro (2011/2013) e europeu (2015/2018) e campeão pan-americano (2019).

Ricardo Evangelista no topo do pódio no Pan 2024. Foto: Reprodução/Instagram

Além disso, já bateu nomes como Roberto Cyborg, Rodrigo Cavaca, Adam Wardzinski e companhia. Inclusive, levou a melhor contra craques da nova geração, caso de Victor Hugo e Roberto Jimenez.

Ricardo evangelista cita motivos para se testar no Jiu-Jitsu

Em meio a tantos anos em alto rendimento, Ricardo Evangelista listou as razões que o motivam a competir.

“Minha motivação para competir após tantos anos de dedicação é multifacetada. Encontrei uma fonte contínua de motivação e alegria no desafio das competições, na adrenalina das lutas e no desejo de superação constante. Além disso, ser um exemplo para meus filhos e alunos é uma das minhas maiores motivações. Quero mostrar a eles, e a todos ao meu redor, que o sucesso é alcançável quando se acredita em si mesmo e se busca motivação diária. A oportunidade de impactar positivamente as vidas daqueles que me cercam é algo que me inspira a continuar buscando novas conquistas no esporte”, destacou Evangelista.

Desafios diários

Além de se testar nos campeonatos, Evangelista é professor da escola Renzo Gracie Mont Belvieu, no Texas. Dessa forma, ele comentou os desafios de conciliar as funções de competidor e professor.

“A experiência de conciliar os treinos, competições e a função de professor tem sido uma jornada desafiadora, mas também extremamente enriquecedora. Como professor, tenho a oportunidade de compartilhar meu conhecimento e paixão pelo esporte com os alunos, o que não só me ajuda a aprimorar meu próprio entendimento, mas também a manter-me constantemente engajado e motivado. No entanto, encontrar tempo para treinar e competir enquanto desempenho minhas responsabilidades como professor requer um planejamento cuidadoso e disciplina. Às vezes, isso significa acordar cedo para treinar antes das aulas ou aproveitar os intervalos entre os compromissos para me manter em forma”, afirmou o professor.

Ricardo Evangelista em ação. Foto: Reprodução/Instagram

O exemplo arrasta

Mesmo diante de uma rotina corrida, Ricardo pontuou que esse momento tem sido gratificante, sobretudo por ser um espelho para os alunos.

“Apesar dos desafios, a experiência tem sido incrivelmente gratificante. A capacidade de equilibrar essas diferentes facetas da minha vida não apenas me torna um atleta mais resiliente e focado, como também me permite crescer como professor, inspirando meus alunos a perseguirem seus próprios objetivos com dedicação e determinação”, contou Evangelista.

Evangelista comenta aprendizados no master

O atleta da GFTeam revelou como tem se adaptado à divisão master e admitiu que encarou as derrotas como um ensinamento.

“Admito que a transição não tem sido fácil. Embora a competição na categoria master seja tão desafiadora quanto na categoria adulto, o fator tempo acaba sendo um obstáculo adicional. Já experimentei algumas derrotas nessa nova categoria, o que tem sido uma lição de humildade e uma oportunidade de crescimento. Apesar das dificuldades iniciais, estou me adaptando e buscando melhorar meu desempenho continuamente”, disse Evangelista.

No auge de seus 38 anos, Ricardo Evangelista ainda sente a adrenalina de competir no adulto e ressaltou que pretende desafiar seus limites. 

“No entanto, mesmo competindo na categoria master, mantenho o desejo de me testar novamente na categoria adulto. Acredito que ainda tenho muito a oferecer e estou determinado a continuar desafiando meus limites, independentemente da categoria em que estou competindo. A competição no adulto é intensa, porém, estou confiante de que posso enfrentar esse desafio e continuar buscando excelência no esporte”, finalizou o faixa-preta.

 
 
 

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