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Felipe Costa vibra com medalha no ADCC e traça metas

Felipe Costa, o “Laranjinha”, despontou como uma grata surpresa do ADCC 2024 e impressionou os fãs na categoria até 88kg. O maranhense conquistou a medalha de bronze e venceu três das quatro lutas que disputou no evento.

No decorrer da competição, o pupilo de Xande Ribeiro bateu nomes do calibre de Jacob Couch, Elder Cruz e Chris Wojcik. A única derrota foi justamente na semifinal para o campeão Giancarlo Bodoni. 

Estreia marcante no ADCC

Diante de uma estreia arrebatadora no ADCC, Felipe Costa provou que pertence à elite do grappling. Agora, ele pretende deixar seu jogo cada vez mais completo para seguir evoluindo e ganhar espaço na categoria.

“Esse foi o meu primeiro ADCC e foi um evento incrível, parabéns à toda a organização do ADCC, que fez esse evento ser tão grande e especial! Essa medalha representa que estamos caminhando na direção certa, acabei ficando em terceiro lugar com uma performance muito boa. Consegui impor meu jogo e minha estratégia nas quatro lutas, mas acabei cometendo um erro na semifinal e acabei perdendo a luta. Porém, tive um saldo positivo com quatro lutas e três vitórias. O trabalho não para, fiquei em terceiro em uma categoria nova e perdendo apenas para o campeão por três pontos. Agora, quero me fortalecer cada vez mais nessa categoria para daqui a dois anos lutar o ADCC novamente com mais experiência e bem mais técnico que hoje”, vibrou “Laranjinha”, em entrevista à Almada Fight Media.

Felipe Costa abraça o professor Xande Ribeiro após vencer no ADCC 2024. Foto: Sharon Chi
Primeiras impressões

O craque confessou que ficou impactado com a magnitude do torneio num primeiro momento, mas logo usou a atmosfera da T-Mobile Arena a seu favor para brilhar no tatame.

“Eu realmente não sabia o que esperar, o evento estava lotado de gente assistindo pessoalmente e milhares de pessoas assistindo online. Então, não sabia como seria quando eu entrasse para lutar, mas assim que chamaram meu nome, eu me senti bem confortável. Eu já estava visualizando aquele momento há bastante tempo. Minha primeira luta foi bem movimentada e contra um dos favoritos da minha categoria. Acabei ganhando por finalização no overtime”, relembrou o atleta da Six Blades.

Felipe está na faixa-preta desde junho de 2022. Nesse período de dois anos, foi pódio do Mundial da IBJJF e do ADCC. “Laranjinha” contou que os professores Xande Ribeiro e Victor Hugo foram fundamentais nesse processo de evolução e destacou que esses resultados são fruto de sua dedicação.

“Comecei a focar em ser um atleta completo e competir o máximo possível de kimono e nogi a partir da faixa-marrom. Acredito que o Jiu-Jitsu seja um só, porém, com particularidades e detalhes diferentes em cada um. Então, sempre tentei dar o meu melhor para trabalhar os dois ao mesmo tempo. Fiz um trabalho bem forte com o sentei Xande Ribeiro e com o professor Victor Hugo para chegar na minha melhor versão tanto para o Mundial quanto para o ADCC. Com certeza, quando fui promovido à faixa preta, eu já estava me visualizando há muito tempo fazendo aquelas lutas e chegando no lugar mais alto do pódio. Então acho que isso me ajudou a focar nos treinos e aprender um pouco do estilo e da estratégia de cada um dos meus possíveis oponentes”, analisou o medalhista do ADCC.

Felipe superou Elder Cruz nas quartas de final. Foto: Sharon Chi
Aprendizados no processo

Essa não só foi a estreia de Felipe no ADCC, como também na categoria. Esse fator torna sua medalha de bronze ainda mais impressionante. Em março, ele venceu a seletiva de Belo Horizonte na divisão até 99kg, mas optou por descer para disputar o evento principal.

A preparação para o ADCC foi desafiadora, mas Felipe encarou da melhor forma possível e sente que evoluiu como atleta profissional.

“Um dos maiores aprendizados aconteceu durante a preparação para o evento porque mudei o meu jeito de treinar. Segui uma dieta bem regrada, até porque precisei perder cerca de 12kg e fiz bastante preparação física. Eu entendi melhor como meu corpo funciona durante um camp forte de treino. Além disso, aprendi a lidar com diferentes emoções e problemas. O mundo nogi está crescendo muito e, com isso, a profissionalização se torna cada vez mais importante. Para o meu primeiro ADCC, lidei de forma bem profissional e segui todos os planos propostos a mim”, disse Felipe.

Olho no “Laranjinha”

Parece que não vai demorar para vermos o “Laranjinha” em ação novamente. Ele quer aproveitar a boa fase para se manter ativo nos campeonatos e quer se testar com e sem kimono.

“Eu me senti muito bem nessa categoria e quero me fortalecer e ganhar mais experiência. Então, quero lutar com outros nomes dessa divisão em campeonatos ou em eventos como WNO, BJJ Stars ou qualquer outro evento de lutas casadas e continuar a minha jornada até o topo. Temos o Pan Nogi e o Mundial Nogi, que sem dúvidas que penso em lutar. Também estou cogitando voltar a lutar com kimono logo, porque quero tentar lutar muitos campeonatos de kimono próximo ano, já que só teremos ADCC daqui a dois anos”, finalizou Felipe.

 
 
 

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