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Dimitrius Souza comenta nova fase à frente do Instituto Alliance

Dimitrius Souza é um dos principais atletas da Alliance na faixa-preta há mais de uma década e construiu uma carreira vitoriosa no Jiu-Jitsu. Atualmente, Dimi ocupa outras funções na equipe e tem uma importância fundamental no desempenho da Alliance nas competições.

Ele lidera o Instituto Alliance, que é diretamente responsável pelo crescimento das categorias de base do time. Além disso, oferece oportunidades a diversos faixas coloridas das academias de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Dimi passou a última semana no Rio de Janeiro e treinou na Alliance Rio durante esse período. A academia carioca  passou a receber o suporte do Instituto nesse ano e Dimi veio à cidade para acompanhar a evolução dos talentos liderados pelo professor Thiago Travecks. 

Após o treino de sábado, Dimitrius Souza conversou com a Almada Fight Media e abordou diversos tópicos. Dimi comentou a responsabilidade de liderar o Instituto Alliance, confirmou sua participação no Mundial e traçou as metas da equipe no principal evento da IBJJF.

ALMADA FIGHT MEDIA: Em que consiste o Instituto Alliance?

DIMITRIUS SOUZA: Hoje eu estou liderando o Instituto Alliance, que é uma ONG que usa a Lei do Incentivo para fazer captações de empresas privadas que estão no regime de lucro real. Então, a gente usa essa verba para apoiar os atletas que já atendem a nossa parte competitiva. Hoje nós atendemos três polos: São Paulo, onde tudo começou, Rio Grande do Sul e esse ano começamos com o do Rio de Janeiro. Nós contamos com quase 50 atletas nesses três polos somados e essa será mais ou menos a quantidade de representantes que teremos no Mundial de Jiu-Jitsu.

Dimitrius Souza e Thiago Travecks na Alliance Rio. Foto: Gabriel Almada/Almada Fight Media
Qual é o propósito do seu trabalho à frente do Instituto?

Minha função no Instituto é dar continuidade à corrente e oferecer o máximo de oportunidade a esses garotos, da mesma forma que me ajudaram lá trás. Eu vim de um projeto social lá da Cohab 2, com o mestre Dan, Toni e o Serginho. Então, se os garotos tiverem a consciência de que hoje eles estão sendo ajudados, mas amanhã eles terão que fazer isso pelos outros, acho que o nosso projeto vai tomar um tamanho colossal. Além disso, todo mundo vai poder surfar bem essa onda do Jiu-Jitsu e seguir uma carreira brilhante. 

O que esperar da Alliance no Mundial?

Acho que a comunidade do Jiu-Jitsu pode esperar um dos nossos melhores anos na parte competitiva. Estamos com uma garotada incrível nessas três unidades – São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro – com destaque aqui para o Filipinho Assis, que está puxando a parte competitiva no Rio. Temos também a turma do Mario Reis, como o Léo Ferreira e o Robson Nobrake. Além disso, em São Paulo, temos uma galera muito diferenciada, como o Danylo, Guilherme Avelino, Thiago Saboia, são muitos. A gente brinca que vai ter um pré-campeonato Mundial na hora da escolha do time A de competição. Então, teremos uma decisão difícil de escolher os nossos representantes. Entendemos como um problema bom de ser ter porque temos vários talentos. Podem esperar um campeonato brilhante, talvez a gente encerre no segundo ou no terceiro dia, pois estamos confiantes que vamos abrir uma larga vantagem nos pontos.

Registro do treino de sábado na Alliance Rio. Foto: Gabriel Almada/Alliance Rio
Você vai competir no Mundial?

Estou aí talvez na reta final de competição, luto esse Mundial, mas ainda não sei se vou lutar no ano que vem. Já estou competindo há muitos anos, então o corpo já está cansado. Porém, ao mesmo tempo, estar com a garotada na competição e treinar forte dá uma renovada e uma energia grande. Talvez isso não seja a mesma coisa se eu não for competir no final, se eu não me colocar igual a todo mundo. Então, é uma grande questão que paira na minha cabeça, me tira algumas noites de sono, mas hoje meu foco é lutar o Mundial. Vou ficar de fora do Brasileiro para cuidar de algumas lesões, mas vou lutar o Mundial e acompanhar os garotos. Depois a gente pensa nos próximos passos na parte competitiva porque já está tudo bem encaminhado na outra parte da carreira. 

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