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Aurelie Le Vern detalha missão para fazer história no ADCC 2024

A conquista do ADCC, indiscutivelmente, é marcante para qualquer atleta, mas quando se trata de um feito inédito a medalha de ouro tem um sabor mais especial. São com essas motivações extras que a faixa-preta Aurelie Le Vern vai disputar o ADCC 2024, marcado para os dias 17 e 18 de agosto, em Las Vegas.

Aurelie pode se tornar a primeira francesa campeã do ADCC e a campeã inaugural da divisão até 65kg. São dois feitos únicos que certamente engrandeceriam o legado dela no grappling. Por essas razões, Aurelie quer vencer o ADCC para ser fonte de inspiração para outras pessoas além do tatame.

“Vencer o ADCC representaria entrar na história da nossa modalidade. Hoje com o meus atuais feitos eu virei uma inspiração para algumas pessoas, então eu quero continuar inspirando o incrível ser humano, não somente dentro, mas fora do mundo competitivo também. Levar uma medalha do ADCC vai ajudar nessa missão”, contou Aurelie, em entrevista à Almada Fight Media.

Aurelie Le Vern e seu marido Tyrone Gonsalves. Foto: Reprodução
Trajetória fulminante

A francesa carimbou o passaporte para o ADCC após vencer a seletiva europeia, em fevereiro desse ano. Ao todo, Aurelie venceu cinco lutas, com duas finalizações. Esse título confirmou o momento avassalador de Aurelie, que meses antes foi campeã europeia pela IBJJF e no ano passado levou o ouro duplo no Brasileiro Nogi.

Aurelie e Bia Mesquita já treinaram juntas no passado. Foto: Arquivo Pessoal

Aurelie Le Vern teve uma ascensão meteórica e hoje pertence à elite do Jiu-Jitsu. O curioso é que há seis anos ela era faixa-branca e tudo era apenas um sonho. Com muita dedicação, Aurelie, hoje aos 33 anos, procura ser exemplo aos que acompanham sua jornada. 

“Minha evolução no Jiu-Jitsu foi muito rápida, mas não foi fácil. Eu quero que isso sirva de exemplo pra todo mundo que sonha também com ‘glória’ através das artes marciais. A meta é sempre se superar em tudo que você quiser fazer na vida. Eu sempre quis ser a melhor, e o Jiu-Jitsu me deu o foco que precisava para evoluir. Isso mudou minha vida. Hoje ninguém pode me tirar que eu sou atleta e que estarei lutando no maior palco de grappling, que é o ADCC. Vai ser tudo ou nada, mas com muita força”, reforçou a faixa-preta.

Exemplo de determinação

Aurelie começou a treinar Jiu-Jitsu em 2017 e meses depois teve contato com Bia Mesquita. Naquela altura, Bia já era uma faixa-preta multicampeã e inspirava outras mulheres. Os anos se passaram e no próximo mês elas podem ficar frente a frente no ADCC.

“Lutar contra Bia seria uma honra porque tenho muito respeito pela história dela. Ela se lembra muito bem de mim na faixa-branca porque já troquei energia com ela nessa época. Hoje eu cheguei a um nível na minha carreira onde meus ídolos estão virando meus adversários. Só no dia do evento a gente vai saber quem vai levar. Não gosto de falar muito, mas eu acredito muito no meu trabalho e sei que vai ser um lutão para nós duas e também para o público que estará torcendo”, afirmou a francesa. 

Aurelie Le Vern em ação no ADCC Trials. Foto: Reprodução/Instagram

Aurelie Le Vern representa a Six Blades French Guiana e está se preparando para o ADCC na Escola Melqui Galvão, em Jundiai. Dessa forma, ela espera mesclar os estilos técnico e agressivo para levar o título do maior evento de grappling do mundo.

“Acho que o público gosta de ver meu Jiu-Jitsu clássico de dominação – pressão finalização – porque é básico e funciona. Sou da linhagem do Tyrone Gonsalves, que é a mesma dos irmãos Ribeiro”, concluiu Aurelie.

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